Contexto
O seminário “Áreas Protegidas e Gestão dos seus Sistemas”, preparado por Cláudio Maretti (pesquisador, Geografia USP, consultor e voluntario, especialista em áreas protegidas; foi presidente do ICMBio, diretor da Fundação Florestal SP e líder da Iniciativa global pela Amazônia da Rede WWF), trata das definições de áreas protegidas (no seu sentido amplo), da necessidade de melhor consideração da gestão de seus sistemas e da evolução das áreas protegidas, de seus objetivos e de sua governança, com reflexões sobre o que ocorrem hoje.
Curso de extensão (difusão): “Conservação Colaborativa em Áreas Protegidas; um novo paradigma de gestão?”. As áreas protegidas têm sido consideradas como o melhor instrumento para conservação da natureza e entendemos que também sejam uma das melhores formas de propiciar o acesso aos múltiplos benefícios que prestam à sociedade. No entanto, o atual modelo de gestão (como geralmente se supõe: governamental, unificado, centralizado…) não representa a realidade e atende a sociedade só parcialmente.
Objetivos
● Promover a reflexão sobre a realidade da gestão dos conjuntos de áreas protegidas, no sentido de reconhecer a colaboração múltipla de atores sociais para sua eficaz conservação e prestação de serviços à sociedade.
● Promover diálogo de saberes, entre profissionais e pesquisadores, além da promoção da sua interação com outros atores sociais, usuários ou interessados.
● Refletir sobre desafios ou caminhos no sentido de viabilizar uma gestão mais aberta e inclusiva, considerando a multiplicidade de serviços prestados à sociedade, a diversidade das contribuições dos atores sociais e as novas necessidades.
Notas conceituais
− As áreas protegidas são compreendidas em seu sentido amplo – incluindo unidades de conservação, territórios tradicionais, parques urbanos e áreas conservadas para outros fins e que contribuem para a conservação da natureza.
− Sua gestão compreende proposição e criação, planejamento, gestão, monitoramento e avaliação de conjuntos e de áreas protegidas individuais. A sua governança considera os poderes de decisão e os mecanismos associados.
− A conservação colaborativa em áreas protegidas (conceito em construção coletiva, proposto por Maretti em 2016) considera o reconhecimento da multiplicidade de contribuições de atores sociais e a necessidade de promover sua inclusão para melhor prestação de serviços à sociedade.
Promovido pelo Departamento de Geografia FFLCH USP e desenvolvido colaborativamente pelo grupão de estudos: 52 especialistas ativos e mais de 30 entrevistados ou convidados.
A responsabilidade da coordenação executiva é do doutor Cláudio C. Maretti, pós-doutorando na Geografia FFLCH USP.
A supervisão direta é da doutora Sueli Angelo Furlan, professora da Geografia – FFLCH da USP.
Há coorientação ao grupão pela doutora Marta de Azevedo Irving, professora do Programa Eicos da UFRJ.
– – – Link para bibliografia e material do curso: https://bit.ly/3tA0DlQ
– – – Acesse o canal do Departamento de Geografia USP no YouTube e localize a playlist “Conservação Colaborativa em Áreas Protegidas”, aqui.